Evolução da gestação em fotos

 

Engravidando (saldo: -12kg)         4 semanas de gestação (1º mês)

   

4 semanas (1º mês)                      8 semanas (2º mês)

   

8 semanas (2º mês)                      14 semanas (3º mês e meio)

   

14 semanas (3º mês e meio)         15 semanas (1 semana para 4º mês)

   

16 semanas (4º mês)                     20 semanas (5º mês)

 

20 semanas (5º mês)                    24 semanas (6º mês)

 

24 semanas (6º mês)                     25 semanas (6º mês e 1 semana)

 

26 semanas (6º mês e meio)         28 semanas (7º mês)

Continua ... 

A hitória da minha gestação

Quanto tempo não venho aqui né? Quem me acompanha pelo instagram @foconamagreza percebe que lá sou mais ativa que aqui no blog. E que ultimamente sumi dos dois. E tem uma explicação: tenho me ocupado bastante com a gestação, sido muito ativa e além dos hormônios da gravidez que nos deixam mais quietinha no final.

Meados do segundo trimestre da gestação passei a ficar mais introspectiva pelo medo que tenho de outro parto prematuro (não foi tão prematuro assim, pois meu primeiro filho nasceu com 35 semanas e 3 dias, ficou na minha suíte do hospital por 5 dias por causa de icterícia - o famoso amarelão, mas nasceu de parto normal com todas as violências obstétricas possíveis em um parto normal vaginal não humanizado, porém não precisou de oxigênio ou animação e etc).

Pela minha maneira de relatar meu primeiro parto nota-se que algo mudou em mim. Sim, e muito. Assisti o filme "O Renascimento do Parto" (pra quem tiver interesse em assistir a versão pirata clique aqui, aqui ou aqui, ou compre o DVD aqui), e depois disso a minha vida mudou (parece até testemunho da IURD na fogueira santa). A página oficial dos organizadores do filme no facebook é esta: https://pt-br.facebook.com/orenascimentodoparto

Assisti este filme numa quarta-feira a tarde sozinha (me desmontei em choro ao descobrir que meu parto que eu achava que tinha sido maravilhoso não passou de um filme de terror - o que explica o Baby Blues que vivi), e depois assisti novamente o filme com o marido na quinta-feira a noite. Tratamos de marcar no sábado uma visita a uma maternidade, que na primeira gestação só ouvia horrores dela e nem quis conhecer, e ela é totalmente ao contrário do que me falavam, que é referência nacional em parto natural humanizado (pra quem quiser conhecê-la assista o vídeo do Youtube "SUS que dá certo - Sofia Feldman" clicando aqui). Várias pessoas que tem plano de saúde caro (assim como eu que desembolso mensalmente R$500,00/mês), ou condições para pagar o parto aonde quer que seja, tem ido parir bem lá (no SUS).

Quanto a visita que fizemos não irei relatar, pois o vídeo do "SUS que dá certo" já explica tudo por mim e um pouco mais. Lembrando que meu primeiro parto foi na maternidade particular mais nova de Belo Horizonte (em 2012), meu plano de saúde estava em período de carência para parto, então eu desembolsei em espécie - à vista: R$10.000,00 (isso mesmo, 10 mil reais = 5 pelo parto e 5 por mais 3 dias de internação por causa da icterícia, que totalizam este gasto em 5 dias no hospital), por um parto normal não humanizado. Ohhh arrependimento com um SUS deste disponível há 10min de casa.

Visitei a maternidade e Casa de Parto Natural no sábado, fiz a visita com a ouvidora e fui apresentada a uma EO (enfermeira obstetra) que me indicou uma doula que é fotógrafa particular (apesar da maternidade ter as doulas voluntárias) com ótimas referências, e pelo preço era muito vantajoso (pacote doulagem, fotos de gestante, parto e filmagem), afinal saia muito mais barato que os 10mil gastos em um parto horroroso. 

Entrei em contato com esta doula pelo facebook e ela marcou um encontro numa reunião do Ishtar BH, e aí que minha jornada começou: Tenho participado dos encontros quinzenais deste grupo de apoio a gestantes, lá são apresentados temas (palestras), livros, vídeos, relatos de outras pessoas, chá de bençãos para as gestantes e chá de lua de leite para puérpuras e etc. Me senti em um encontro secreto, algo incomum, como o Morpheus do filme Matrix. Uma bruxa herege. Totalmente nadando contra a corrente de um rio: O sistema de saúde privada e pública do maior país da América Latina, o Brasil.

Esse grupo de apoio à gestantes trabalha em conjunto com um projeto da Prefeitura de Belo Horizonte que também tem o mesmo princípio de quem deseja ter um parto natural e humanizado, chamado Parto Ativo. E aí deste então vi que meu primeiro parto foi normal, sim, deu tudo certo (parcialmente), muitas das interferências médicas que sofri durante o parto são configuradas violência obstétricas pois eram procedimentos ditos de rotina hospitalar mas que não tem evidência e nem embasamento científico para serem realizadas, e aqui no Brasil muitas mulheres assim como eu, sofrem essa violência obstétrica sem ter consciência de que viveu (é como estuprar uma mulher dopada e ela não perceber). Pesado né? Pois é! Então não me considero militante do Ishtar, mas uma iniciante ativista. Trabalhei 1 dia como voluntária na Feira do Bebê e da Gestante no stand do Projeto Parto Ativo, representando o Ishtar, conversando com as gestantes sobre parto natural e humanizado, exibindo vídeos e expondo minha experiência de parto normal não humanizado e violências obstétricas que vivi.

E este é o motivo deu ter sumido: tenho me dedicado a busca de informações, meios e maneiras para parir com dignidade, de forma respeitosa e ativamente, sendo protagonista do meu parto, dona e empoderada do meu próprio corpo. Deixei de praticar atividade física? Não. Como desejo ter um parto ativo, tenho lido muitos artigos e livros sobre uma gestação ativa, e então a natação eu continuo fazendo. Mas que me deu uma preguiça da musculação deu. Porque? Bem, tenho feito caminhada, usado a bola de pilates para preparação do períneo (músculo entre o ânus e a vagina onde foi realizada a episiotomia sem necessidade do meu primeiro parto, já que meu filho nasceu com 2,495kg e 46cm, miúdo como eu). Além de exercícios pra minha bebê ficar na posição de apresentação cefálica (cabeça para baixo). Por isso a preguiça da musculação, e não de atividade física em si. A natação tem sido maravilhosa, não só para a manutenção do peso, drenagem linfática (quando deixo de nadar 1 semana as celulites aparecem, é só voltar a nadar que em 1 semana elas somem!), além de refrescante ... já que grávida sente mais calor.

Nesse contexto todo de Ishtar, Parto Ativo, grupo no What's App e Facebook de doulagem (que minha doula criou para dar apoio a todas gestantes clientes dela), artigos, livros e pesquisas científicas, conheci o tal do Sling Wrap e o Sling de Argola (melhor aquisição de todo o enxoval, amei e tenho usado com o meu primogênito de 2 anos e 4 meses), e usarei com minha bebê quando nascer para fazer atividades físicas e etc. Super recomendo. É difícil de achar, mas vale muito a pena.

Sobre meu estado de saúde na gestação, está tudo ótimo. Teve uma leve alteração na curva glicêmica (aquele exame que faz jejum de 12h, colhe o sangue e toma um líquido horroroso chamado dextrosol, depois colhe sangue novamente depois de 1h), mas foi por causa de uma torta que comi no final de semana anterior ao exame, a EO (enfermeira obstetra) e o GO (ginecologista obstetra) - humanizados - que fazem meu pré-natal me deram uma guia para repetir o exame e a taxa que havia dado 133 (que é diabetes-gestacional caso ela repetisse em 3 exames consecutivos), baixou para 70. Ou seja, nem precisarei fazer o terceiro exame. Só manter a minha dieta e sem dia-do-lixo (dias free), nada de exceção. Andar na linha até a reta final.

O meu ganho de peso está dentro do esperado (1kg/mês) e só tenho recebido elogios, que não estou com cara de grávida, que estou linda, que só cresceu minha barriga, que me olhando de costas nem pareço gestante, que vou voltar rapidinho meu corpo, etc etc etc... resumindo: Meu ego anda lá em cima! Na primeira gestação engordei 22kg e perdi meu corpo de atleta (minha barriga de tanquinho e a o manequim 34/36), e nesta gestação como não estava escultural antes de engravidar foi mais fácil lidar (mentalmente) com tudo. Mas te digo uma coisa: ESTOU AMANDO estar grávida! Descobri que amo gestar, amo parir, amo amamentar, amo ser mãe. Que morri de saudades até dos incômodos, dos chutes e cotoveladas de dentro pra fora, de saber que meu sangue é fonte de alimento e oxigênio para um novo ser.

Quanto ao parto, tenho um Plano de Parto, terei o auxilio da minha doula (e fotógrafa), além de duas enfermeiras obstetras que contratei de uma equipe particular para me assistirem, e farei o meu parto ativo de maneira mais natural possível e sem intervenções médicas e farmacológicas. Como tive a experiência de ter tido 43h de bolsa rota, 16h de contrações (sendo 8h delas na ocitocina sintética intravenosa) e recebi analgesia (epidural) somente na fase expulsiva do parto (acho que fiquei anestesiada uns 20 min), acho que sei lidar bem com a dor, com as contrações, com o trabalho do parto em si. Então decidi não tomar analgesia, somente se ocorrer alguma intercorrência. Usarei formas alternativas de alívio da dor como: a bola de pilates, banheira com água quente, massagem, yoga, respiração, acupuntura, mantras, escalda pés, moxa, meditação. O que estiver ao meu alcance. E é claro, não serei negligente e irresponsável, muito menos inconsequente, de levar este parto ativo até o final colocando a minha vida e a vida da minha filha em risco (sim: é uma MENINA), se for preciso aceito numa boa uma cesariana emergencial, é claro se for para salvar as nossas vidas com indicações clínicas bem claras (sou contra cirurgia cesariana eletiva, ao meu ver ela sendo eletiva não é parto, e quem marca sem ao menos entrar em "trabalho de parto" é menos mãe sim, e não ama ao seu filho! PS: o blog é meu e eu escrevo o que bem entendo, se quiser debater procure um fórum!).

Quanto ao enxoval está 95% pronto, se ela nascer tem tudo certo. Eu que sou muito perfeccionista e detalhista, e ao meu ver faltam 5% para que tudo fique ao meu gosto, ou até eu inventar alguma moda que não deixe 100% perfeito. O quarto está decorado, roupas compradas (lavadas e passadas), mala maternidade pronta, tudo acertado com os profissionais que irão me assistir, marido preparado, tudo certo.

Então é isso. Ela foi tão minuciosamente planejada, que a idade cronológica dela é exatamente a mesma da idade gestacional diagnosticada nos exames de ultrassom. Quando puder faço publico um texto falando só sobre o planejamento e preparação desta gravidez. Agora falta pouco, estamos exatamente com 32s e 1d (8 meses de gravidez), com a DPP (Data Prevista do Parto) para final de Outubro/2014.

Check Up: Saúde melhor impossível !

Como todos que me seguem no @foconamagreza, já sabem que estou grávida!

Emagreci 12kg para engravidar, que na primeira gestação eu havia engordado 22kg. Estava fazendo musculação, corrida, spinning e natação, e essa segunda gravidez foi super planejada ao ponto de procurar meu médico ginecologista com uma semana de atraso menstrual eu já sabia que estava grávida, e ele me mandou fazer um "check up" e me indicou uma outra nutricionista, já que meus objetivos mudaram (que não são mais emagrecer, já que pode prejudicar o bebê, mas sim manter a alimentação saudável e o controle do ganho de peso). 

Por isso reforço (sempre) que o acompanhamento médico consciente e sem dietas restritivas (e sim reeducação alimentar, sem restringir absolutamente nenhum alimento de sua dieta) é muito importante, pois  antes de engravidar emagreci os 12kg com saúde; sem flacidez, sem queda de cabelo, sem unhas enfraquecidas, sem anemia, sem desidratação - que são consequências de dietas que abolem determinado tipo de alimento:  açucares, gorduras e carboidratos, que são muito importantes para o nosso organismo, mas que sejam de origem natural, como frutas, vegetais, legumes, castanhas e carnes brancas e magras (como peixes e frango). Sem neurose, sem loucura, sem doença, sem danos a saúde. Um emagrecimento saudável, com ganho de saúde.

Nesse ultimo mês meu pré-natal não foi feito pelo meu médico GO pois ele está inaugurando a clínica nova dele, e até isso acontecer ele só atende para parto, que não é o meu caso. Então quando levei meus exames à uma outra médica, de atendimento da Unimed mesmo, ela disse que nem iria me receitar nenhum polivitaminico e nem ferro, pois meus exames estão excelentes e que anemia passou longe de me pegar (coisa que é raridade entre as grávidas, já que tem um serzinho sugando todos os nutrientes e minerais). E ainda me perguntou o que fazia para ter uma saúde tão boa, e eu comentei da minha dieta com a nutricionista desde antes de engravidar para emagrecer, e depois da nutricionista especialista em gestantes, e a obstetra me deu os parabéns, já que poucas pessoas conseguem emagrecer com saúde, e principalmente manter uma alimentação saudável ma gravidez (por causa dos desejos).

E para provar isso tudo, compartilho com vocês meus exames de sangue:

Lembrando: nunca cortei carboidratos, açucares e gorduras da dieta, apenas substitui os "carboidratos, açucares e gorduras" do mal pelos do bem. Simples assim. Deixo claro que sou super contra toda e qualquer dieta restritiva e da moda (Dukan, Paleo, LCHF, Ortomolecular e por aí vai).

Domingo "atípico"

Sobre meu domingo "atípico" o que aconteceu foi o seguinte: no churrasco/aniversário do meu cunhado de sábado não tinha muitas coisas "comíveis" (saudáveis) para quem faz reeducação alimentar, de guloseimas eu comi 1 único beijinho (enrolado no coco), bebi coca zero (não tinha suco) e água, e comi nem 90g ou menos (só pra quantificar) de carne (picanha suína e bovina). ⚠️ Lembrando que eu havia ficado o sábado todo sem comer e almocei às 15h (no restaurante japonês do Shopping). Ou seja: não jaquei, mas também fui negligente, já que no ultimo mês tenho feito 3 modalidades de atividades físicas intensas diariamente (corrida, musculação e natação) e apesar do meu objetivo ser emagrecer (mesmo com reeducação alimentar, ingestão de proteínas magra e carboidratos de absorção lenta nas 3 principais refeições), meu corpo está gastando muitas calorias/nutrientes e precisa de energia para funcionar, e manter saudável. 

Consequência do sábado negligente = domingo atípico! Domingo acordei tarde (11h) com uma p@&$#% fome/dor de cabeça, fiz o meu café normalmente: sanduíche de pão integral, alface, tomate e filé de frango grelhado, e uma fruta (no caso 1/2 manga palmer). Meu estômago doía muito e consegui comer somente a manga e 1/2 sanduíche (sem o frango) porque não dei conta. 30min depois vomitei tudo, senti formigar minhas duas mãos, anti-braços e pés, e o marido me levou no Hospital: tomei glicose na veia + plazil e um outro medicamento que não lembro o nome, recebi encaminhamento para um gastro e receitinha de omeprazol. Tudo por causa de um pé-na-jaca contrário: falta de organização de um dia super atarefado e compromissado: não me alimentei de 3/3 horas. 

Bom aí vocês já sabem, o aniversário de 1 aninho do filho de uma amiga, não pude ir. E nem fui correr no parque como costume de todo domingo.

Moral da história: Se você NÃO SE ALIMENTAR DIREITO E ESTIVER PRATICANDO ATIVIDADE FÍSICA MUITO INTESA, O SEU CORPO VAI ADOECER. Sem contar nas dores musculares horrorosas que senti (como se tivesse mudado de ficha na academia), já que não me alimentei direito, perdi massa muscular por falta de nutrientes. A balança diminiu, sim, de sábado para domingo, mas não foi o que queria.

Gente: isso é o que acontece com as dietas de moda restritivas e compulsivas (como a #lchf e a #dukan) que tem por aí... A pessoa acha que emagreceu, mas está perdendo músculo/saúde. Porque a flacidez domina a pessoa e quando faz avaliação com um profissional formado, percebe-se que a taxa de gordura corporal continua a mesma. E a saúde um lixo. 

Bom, terei uma semana de tratamento (e não poderei deixar de me alimentar corretamente em hipótese alguma). Porque pode virar gastrite, de gastrite para úlcera e de úlcera a câncer. O assunto é sério! Pular refeição no intuito de emagrecer gente, ou por esquecimento/negligência como foi o meu caso, pode causar danos seríssimos à saúde.

Hoje estou melhor, e me alimentando normalmente. Mais tarde irei a academia e mando notícias!

Objetivos e Meios

Meu objetivo principal: voltar a competir (a correr). E isso eu já alcancei parcialmente, agora falta a coragem de inscrever na próxima corrida que tiver aqui em BH. Na esteira eu faço até à 14,5km/h (minha velocidade máxima) e caminho à 7,5 e 8km/h (velocidade mínima, que no início desse processo de emagrecimento era para mim o "correr e ficar sem fôlego", e hoje é o descanso).

Meus objetivos secundários: diminuir a diástase (famosa barriguinha da mamãe), que é a separação da fibra muscular abdominal causada por uma gravidez, e assim diminuir minha circunferência abdominal. Consequentemente voltar a vestir minhas calças Patogê manequim 36 (a única marca que tenho como referência, porque existem muitas por aí com etiqueta 36 mas na verdade é tamanho 38/40 - jogadinha de marketing para vender mais, já que a mulherada pira quando vê uma calça 36 entrando.)

Meios para alcançar meus objetivos:  RA = Reeducação Alimentar + AF = Atividade Física. Comer comida caseira, feita sem absolutamente nenhuma gordura, se não tiver jeito apenas 1 fio de azeite e nada mais, pouco sal e muitas especiarias (temperos naturais). Com basicamente 3 refeições principais no dia; café da manhã, almoço e jantar (completos, sem restrições de alimentos: com proteína de qualidade, carboidratos de absorção lenta e muita salada - de preferência in natura) e lanches entre as principais refeições (o que configura a alimentação de 3 em 3 horas) que sejam de preferência FRUTAS, iogurte de soja e castanhas. O que me libera comer de absolutamente TUDO porém em pequenas quantidades, e é o único método eficaz contra a compulsão alimentar é exatamente a disciplina de comer no horário (nem um minuto a mais, nem a menos - intervalos de 3 horas, sem contar calorias/gramas - por enquanto, pois na hipertrofia é preciso), assim mantemos o organismo trabalhando, em processo de digestão o tempo todo, ele não precisará acumular (gordurinhas localizadas) pois estará sempre bem nutrido. E isso tudo, que é simplesmente COMER PARA EMAGRECER associado à Atividade Física Regular (não precisa ser atleta e velocista para emagrecer, apenas praticar uma atividade física DIARIAMENTE - regularmente, não por períodos, férias e pronto nunca mais, é para a vida toda. O ponto chave é a frequência), que eu particularmente tenho preferência à musculação, natação e corrida (também pulo corda quando levo o filho para passear no parque).

Minha história

Olá, tenho 24 anos, casada, sou mãe há 1 ano e 9 meses, e fico em casa o dia todo desde a licença maternidade, quando pedi exoneração do meu cargo.

Na minha infância e adolescência eu era magérrima (de ter a barriga negativa e aparecer minhas costelas - e eu morria de vergonha por isso). Nessa época era muito ativa, sempre gostei de brincadeiras no quintal, praça e parque, e além disso sempre comi de tudo (legumes, verduras e frutas de todas as variedades, desde as comuns às mais "exóticas") e não gostava de frituras, gordura e doces, exceto chocolate. A minha mãe sempre teve muita curiosidade de degustação, queria experimentar e conhecer tudo, além de termos horta em casa com uma variedade enorme de legumes e verduras que eu mesma colhia para ela preparar. E assim eu fui criada: tivemos criação de cães da raça Pastor Alemão em nossa casa, um dos maiores motivos de brincar sempre no quintal correndo atrás dos filhotes, amava nadar e subia em todos os dias em árvore, pulava corda durante horas e horas e corria muito (na verdade, na vizinhança era a brincadeira que eu sempre ganhava, por ser a mais baixinha e magrinha nas outras brincadeiras eu não tinha nenhuma vantagem, quando era velocidade era comigo mesmo). Então, sempre fui super ativa e alimentava super bem. Até que entrei na universidade.

Ah! A universidade! Nos abre um leque de oportunidades e um novo horizonte para a vida, entretanto, nos oferece uma vida sedentária (de biblioteca à laboratórios, e grupos de estudo) à comidas "fast food" afinal tempo é dinheiro. E aí eu trabalhava o dia todo, ia para a universidade à noite e chegava em casa, comia e ia estudar. Ficava horas sem me alimentar, e quando comia, consumia a quantidade calórica de um dia inteiro (Junk Food), e no embalo a água era trocada por refrigerantes. Então, a época da universidade eu encorpei. Passei a ter as coxas grossas e bumbum, e consequentemente, uma saliênciazinha na barriga, bem pouca. Vestia 38 e pesava 60/62kg mais ou menos.

Bom, quando comecei a namorar o meu marido, ele trabalhava viajando e ficava meses fora do país, quando fomos à Fortaleza-CE e lá vi várias mulheres esculturais desfilando pela praia, e comecei a ler sobre. (Meu blog pessoal abandonado tem todo esse processo de emagrecimento registrado, claro que aqui eu sou "anônima", então não postarei o link, mas lá eu postava coisas sobre essa "pesquisa" e mudança de estilo de vida). E desta viagem até a próxima volta dele ao Brasil, daria 3 meses e meio, eu decidi mudar de vida, se não conseguisse ter um corpo parecido com aquelas mulheres maravilhosas malhadas da praia, eu chegaria perto. Isso foi em 2009, fiquei mais definida que elas. (O marido, que na época era namorado, dizia que eu tinha "perninha de jogador de futebol", de tão malhada).

De setembro à dezembro de 2009, três meses, eu fiz reeducação alimentar (sem absolutamente nenhuma suplementação, nem wey protein nem nada) e atividade física. Na época a minha rotina havia mudado um pouco. Porém andava sempre com minha bolsa térmica e marmitinhas, frutas já picadas, e levava gelatina em pó (Royal - sem ser light mesmo) e barra de cereais, e em dias de prova me dava o luxo de comer um Talento (da Garoto) com castanhas ou uva passas (500kcal uma barra, mas que para o estilo de vida que eu tinha, as calorias não faziam o mínimo de diferença).

Então, consegui me reeducar um mês antes de começar a malhar. Quando matriculei na academia já com 1 mês de dieta (comecei a dieta em agosto/2009), já tinha programado toda a minha rotina de exercícios e alimentação. Resultado: Emagrecia 1kg a 1,5kg por semana (sem oscilações)!!! E a academia que eu malhava me convidou para competir em corrida de rua a representando, na minha primeira corrida fiquei em 5º lugar da minha categoria (e entre os 10 primeiros colocados), e não saí com a elite e mesmo assim conseguia a acompanhar. E nas outras corridas, sempre mantendo essa classificação.

Foi difícil, mas não impossível. E os elogios e comentários na rua eram mais estimulantes que o próprio espelho. Onde eu ia recebia elogios (principalmente pela disciplina e força de vontade). Muitas pessoas que tinham muito mais tempo livre não conseguiam fazer o que eu fazia, e hoje eu entendo (são as prioridades).

(Foto 1: Dezembro/2009 - Logo quando emagreci 14kg / Local: Casa da sogra)

(Foto 2: Maio/2011 - Treinava para manter / Local: Piscina da PUC/MG) 

Em 2011 eu casei e engravidei, tive meu bebê em abril/2012. Engordei 22kg na gestação. De manequim 36/34 (Marca Patogê) pesando 52kg, fui aos 74kg e vestindo sei lá quanto porque usava só vestido e legging GG/XG (usei 44 quando ganhei neném). 

Enquanto amamentei, mantive a mesma alimentação da gestação. Mesmo assim emagreci 15kg em 2 meses (por causa da amamentação e da rotina maluca/maravilhosa que é ser mãe de um recém nascido), ou seja, cheguei aos 59kg amamentando (sem fazer nenhuma atividade física além de um bebê, porque na época eu tinha empregada diariamente comigo, e não precisava fazer nada em casa, nem minha comida). Seis meses depois parei de amamentar, continuei comendo compulsivamente, tive alguns problemas pessoais, o que me fez ficar ansiosa e depressiva, cheguei a tomar frontal e lexapro por 1 mês, e engordei os 15kg que já havia emagrecido, voltei à estaca zero, e pior: sem nenhum neném para nascer -> os 74kg era somente meu. Não voltei mais ao psicólogo/psiquiatra, fui somente a primeira consulta porque vi que a solução seria voltar a cuidar da minha saúde, com atividade física e alimentação saudável (alimentação natural e endorfina são o melhor ansiolítico e antidepressivo do mundo).

Então, desde fevereiro/2013 (em meio à problemas, confusões e crises, sem tomar nenhum remédio mais), resolvi cuidar de mim (voltar ao estilo de vida que tinha antes, reeducar meu paladar e meus músculos, e de quebra ficar loirassa).

O que sou hoje (o que penso e tenho) são frutos das minhas experiências pessoais, que se não forem contadas aqui junto da minha historinha de vida: magérrima -> gostosinha (bunduda/pernuda) -> magra com corpo atlético -> gestante com sobrepeso -> mãe em busca do corpo atlético que um dia tive; se eu não contar tudo aqui, vocês não poderão compreender meu "estilo de vida".

Não revi o texto, farei isso amanhã. Então desde já peço perdão pelas gafes de concordância (há muito tempo eu não escrevia) e pelos erros de digitação! Revisei o texto, deletei muitas partes e salvei à parte, pois serão temas dos próximos. 

Boa noite à todos!!!

Sejam bem vindos ao meu mundo virtual !!!!

Apresentação

Este é o blog sub-produto da minha conta "anônima" do instagram, que criei para manter a minha privacidade e da minha família, e manter distância de pessoas invejosas e negativas que infelizmente têm uma enorme curiosidade pela minha vida e da minha família.

Quem me conhece pessoalmente ou não, já frequêntou a minha casa ou me conhece através do meu perfil pessoal, já viu fotos da minha casa e etc... sabe quem sou eu, por isso as aspas ("") do conta "anônima".

E assim, da mesma maneira e postura conduzirei meu blog "anônimo" fitness, que postarei sobre minha dieta / regime, que não tem segredo e não vai nada além RA = Reeducação Alimentar, e da minha rotina de AF = Atividade Física.

Para sexta-feira à noite de uma mulher bem casada, está ótima a minha apresentação. No mais, quem tiver curiosidade e não tiver paciência de esperar as próximas postagens, conto a minha história no meu instagram fitness: @foconamagreza, que já existe há algum tempo.

Beijo no ombro, e nada de #jacar no final de semana!